Por Duncan Miriri
NAIROBI, 3 de novembro (Reuters) – Quênia e Grã-Bretanha concordaram em princípio com o texto de um novo acordo comercial, disseram os dois lados na terça-feira, para salvaguardar o comércio anual estimado em 200 bilhões de xelins (US $ 1,84 bilhão) após o Brexit.
A Grã-Bretanha é um dos mais importantes parceiros comerciais da nação do Leste Africano, sua ex-colônia, absorvendo a maior parte de suas flores de corte e exportações de vegetais frescos. Em troca, os investidores britânicos também abriram muitas empresas no Quênia.
O novo acordo, que deve ser assinado e ratificado antes do final deste ano, reflete um acordo existente entre os países da África Oriental e a União Europeia, oferecendo acesso livre de impostos e cotas de exportações para a UE.
Ele foi negociado em três meses para cumprir o prazo exigido para sua implementação até o final deste ano, quando a Grã-Bretanha deixa a UE.
Havia preocupação entre as empresas de que o Brexit pudesse prejudicar os laços comerciais entre as duas nações, fechando uma importante fonte de divisas, investimentos e empregos.
“Há certezas no início de janeiro de 2021”, disse Betty Maina, a ministra do Comércio do Quênia, em entrevista coletiva.
O acordo assinado entre o Quênia e a Grã-Bretanha está aberto aos membros da Comunidade do Leste Africano, que reúne Quênia, Uganda, Tanzânia, Ruanda, Burundi e Sudão do Sul, disseram os dois lados. ($ 1 = 108,7500 xelins quenianos) (Reportagem de Duncan Miriri, edição de Ed Osmond)
Fonte: https://news.yahoo.com/kenya-agrees-trade-deal-britain-135621139.html